A cada ano, formam-se milhares de dentistas em todo o Brasil, principalmente nas capitais e centros metropolitanos. É nessa fase que muitos recém-formados se perguntam: é melhor investir em ter meu consultório próprio ou buscar um emprego na área? A verdade é que cada uma dessas alternativas representa oportunidades e desafios distintos.
Enquanto ser contratado pode render um retorno financeiro mais rápido e mais oportunidades para aprender antes de se lançar no mercado, abrir um consultório possibilita ao dentista ter seu próprio horário de trabalho e um retorno financeiro maior a longo prazo para recuperar o dinheiro investido na faculdade.
Está com dificuldades para tomar essa decisão? Então confira esse post para tirar suas dúvidas e analisar os prós e contras para fazer a melhor escolha!
Conseguir um emprego na área
Por falta de recursos — ou até por se julgarem muito inexperientes para encararem um consultório logo de cara — muitos dentistas recém-formados preferem trabalhar como empregados por algum tempo antes de abrir um escritório.
A verdade é que trabalhar para (ou do lado de) alguém mais experiente é o caminho mais procurado por esses profissionais recém-formados, o que pode ser um ótima escolha. Ao trabalhar de carteira assinada, o profissional pode recuperar um pouco do que ele investiu pagando a faculdade, observar como se gerencia um consultório, ou até juntar algum dinheiro para realizar um sonho ou montar seu consultório de forma mais rápida.
Para saber mais sobre as vantagens de ser contratado, confira nosso artigo sobre os benefícios de ser um dentista em uma grande empresa.
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Montar um consultório próprio
No outro lado da moeda, há a opção de montar um consultório próprio. Apesar de que essa opção pode ser viável, geralmente é um investimento muito alto para quem é iniciante como dentista.
No entanto, se você tem capital suficiente e quer abrir um consultório, é preciso tomar alguns cuidados antes de realizar esse sonho. Confira o que você deve considerar antes de abrir seu consultório próprio:
Calcule os custos fixos e variáveis
O primeiro passo para verificar a viabilidade do seu escritório é calcular os custos fixos (custos que não dependem do nº de consultas, como aluguel, secretária, luz, água) e os custos variáveis (custos a cada consulta: luvas, materiais descartáveis, entre outros).
Selecione com quem você vai trabalhar
Em início de carreira, você tem poucos clientes, e é muito difícil ocupar todos os horários do seu consultório. Por isso, uma boa opção é se unir a um colega para montar um escritório juntos. No entanto, é preciso escolher com cuidado e não se basear somente na questão do relacionamento. Procure alguém que trabalhe duro e que tenha os mesmos objetivos profissionais que você, para evitar problemas como esses no futuro.
Defina o perfil do seu público-alvo
Uma clínica popular que atende um grande volume de pessoas deve ter a estrutura diferente de uma clínica que atenderá um perfil mais elevado de pacientes. Definir o perfil do seu público-alvo o quanto antes, te ajudará a determinar a localização da clínica, sua comunicação interna e externa, além de vários outros detalhes importantes.
Quer saber mais sobre abrir seu escritório? Então leia nosso artigo sobre 5 itens essenciais que o dentista deve considerar antes de abrir um consultório.
A escolha certa dependerá do seu perfil
Mesmo analisando as oportunidades e desafios de cada escolha, a decisão final acaba dependendo do perfil do próprio profissional. Enquanto dentistas com perfil empreendedor têm mais tendência a montar seu escritório próprio, há quem prefira a estabilidade de um emprego fixo do que os riscos de ter um negócio próprio. O importante é se definir como profissional, descobrir o que você deseja para sua carreira e ir em frente!
E você? Prefere trabalhar como contratado ou empreender e montar seu consultório próprio? Compartilhe sua opinião através do espaço de comentários!
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