Biossegurança em odontologia: o que é e a importância para o dentista

Pela quantidade de pessoas que transitam em um consultório odontológico, somada aos tipos de atividades realizadas, não é difícil imaginar que se trata de um ambiente propício para a circulação de todo o tipo de microorganismo.

Dentistas, equipes e, logicamente, os próprios pacientes correm risco de se contaminar, e por isso alguns cuidados são essenciais para garantir sua segurança. Para que nenhum desses cuidados seja negligenciado, todo profissional deve seguir algumas regras.

A biossegurança consiste em um conjunto de procedimentos voltados para proteger pacientes, equipe e dentistas, adaptados ao consultório odontológico.

Dentre os procedimentos, podemos destacar a higienização adequada das mãos e a utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

Entenda um pouco mais sobre as normas de biossegurança em odontologia, conhecendo a forma correta de higienizar as mãos e a utilidade do EPI na prática odontológica.

Higienização das mãos: o que você precisa fazer para evitar contaminações?

As mãos são o principal instrumento de trabalho de dentistas, mas são, também, porta de entrada para muitas doenças, principalmente quando se trata de qualquer tipo de procedimento cirúrgico. A Hepatite B, por exemplo, é uma doença transmitida por vírus e que tem grande potencial de transmissão em contextos clínicos e hospitalares.
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Logo, se não for feita a higienização completa dessa região, até um simples atendimento de rotina no consultório odontológico pode expor a saúde das pessoas.

Devido à importância desse procedimento para profissionais de Saúde no geral, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu uma data para conscientizar sobre a necessidade de higienizar as mãos, definida assim como 5 de maio.

O que muitos não sabem é que existem tipos distintos de higienização, são eles:

    • Higienização simples: Com apenas água, sabão e papel toalha, durando cerca de 40 a 60 segundos
    • Higienização antisséptica: Antisséptico degermante e papel toalha, 40 a 60 segundos.
    • Fricção antisséptica: Gel antisséptico 70%, sem papel toalha, 20 a 30 segundos.

 

  • Antissepsia cirúrgica: Água, escova, antisséptico, sem papel toalha, cerca de 3 a 5 minutos de duração.

 

Em todos esses tipos, existe um procedimento padrão em relação à extensão da higiene e posição, disponibilizado pela ANVISA aqui neste material.

Biossegurança em odontologia: uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

Além da higiene adequada das mãos, há também outros cuidados em relação à proteção do profissional e, consequentemente, de todos que estiverem em contato com o mesmo. É a utilização dos EPIs, Equipamentos de Proteção Individual que, nesse caso, são voltados para a odontologia.

Antes de falarmos quais são esses equipamentos, é importante lembrar que todo paciente deve ser tratado como potencialmente contaminado e, por isso, os procedimentos devem ser iguais para todos.

Veja quais são os equipamentos de proteção:

  • Gorro
  • Óculos de proteção
  • Máscara
  • Avental
  • Jaleco
  • Luva
  • Sapatos

Quanto à utilização correta desses acessórios, o gorro deve cobrir cabelos e orelhas, os óculos de proteção precisam ser higienizados e desinfetados.

No caso das luvas, sempre que houver a manipulação de mucosas, sangue, saliva ou a pele de pacientes, elas devem ser utilizadas. A máscara precisa cobrir as vias respiratórias e o uso do jaleco deve se restringir ao local de trabalho.

Seguindo todos esses procedimentos de biossegurança em odontologia, o cirurgião dentista garante a própria saúde e a de todos que utilizem o espaço, preocupação essencial para qualquer profissional da saúde responsável.

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